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segunda-feira, 9 de abril de 2012

CRACK - Efeitos e Consequências

Físicos

Das vias aéreas até o cérebro, a fumaça tóxica do crack causa um impacto devastador no organismo. As principais consequências físicas do consumo da droga incluem doenças pulmonares e cardíacas, sintomas digestivos e alterações na produção e captação de neurotransmissores. Veja no infográfico quais são os efeitos agudos e crônicos do uso da droga.

A Droga - Sinais de dependência

A Droga

Sinais de dependência

Como saber se uma pessoa próxima está usando crack

O usuário de crack apresenta mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e aparência física. Um dos sintomas físicos mais comuns que ajudam a identificar o uso da droga é a redução drástica do apetite, que leva à perda de peso rápida e acentuada – em um mês de uso contínuo, o usuário pode emagrecer até 10 quilos. Fraqueza, desnutrição e aparência de cansaço físico também são sintomas relacionados à perda de apetite.
Ilustração:  jovem comprando a droga
Crédito da imagem: Portal Brasil

É comum ainda que o usuário tenha insônia enquanto está sob o efeito do crack, assim como sonolência nos períodos sem a droga. “Os períodos utilizando a droga prolongam-se e os usuários começam a ficar períodos maiores fora de casa, gastando, em média, três dias e noites inteiros destinados ao consumo do crack. Neste contexto, atividades como alimentação, higiene pessoal e sono são completamente abandonadas, comprometendo gravemente o estado físico do usuário”, afirma o psiquiatra Felix Kessler.
Sinais físicos como queimaduras e bolhas no rosto, lábios, dedos e mãos podem ser sinais do uso da droga, em função da alta temperatura que a queima da pedra requer. “Também se notam em alguns casos sintomas como flatulência, diarréia, vômitos, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, além de contrações musculares involuntárias e problemas na gengiva e nos dentes”, aponta Fátima Sudbrack, coordenadora do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodequi) da Universidade de Brasília (UnB).

Comportamento

Falta de atenção e concentração são sintomas comuns, que levam o usuário de crack a deixar de cumprir atividades rotineiras, como freqüentar trabalho e escola ou conviver com a família e amigos. “O dependente apresenta algumas atitudes características, como mentir e ter dificuldades de estabelecer e manter relações afetivas. Muitas vezes apresenta comportamentos atípicos e repetitivos, como abrir e fechar portas e janelas ou apagar e acender luzes”, afirma Laura Fracasso, psicóloga da Instituição Padre Haroldo.
O usuário de crack também pode experimentar alucinações, sensações de perseguição (paranóia) e episódios de ansiedade que podem culminar em ataques de pânico, por exemplo. Isolamento e conflitos familiares são comuns. O dependente pode, ainda, passar a furtar objetos de valor de sua própria casa ou trabalho para comprar e consumir a droga. “O humor pode ficar desequilibrado em função do uso ou falta da droga. O usuário alterna entre estados de apatia e agitação”, diz Fátima Sudbrack.

LIVRE DE FUNGOS: Cuidados com a saúde na hora de escolher o papel de parede do quarto do bebê



LOC/REPÓRTER: A moda do papel de parede no quarto do bebê cresce a cada dia. São muitas as mamães que, durante a gravidez, preparam com carinho a decoração do quarto do filho, quase sempre sem deixar de lado essa opção que dá um charme a mais ao ambiente. Mas atenção: se houver algum risco de infiltração ou umidade pode colocar em risco a saúde da criança. O alergista do Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro, ligado ao Ministério da Saúde, Simonides Carriço, explica que uma simples infiltração na parede pode provocar alergias respiratórias por causa dos fungos. Com isso, os pequenos podem desenvolver problemas como rinite alérgica, asma e até mesmo uma sinusite. O especialista alerta para os cuidados:
TEC/SONORA: alergista do Hospital Federal da Lagoa - Simonides Carriço
"Se ele não for muito bem colocado, ele pode gerar espaços entre ele e a própria parede que podem servir como locais de coleção de fungos. Outra coisa, essa parede que vai ser colocada o papel tem que ser muito bem estudada antes no sentido dela não ter nenhum tipo de infiltração porque se tiver infiltração pode facilitar a disseminação de fungo."
LOC/REPÓRTER: O arquiteto, Raul Chagas, conta que o mais importante é saber escolher o tipo de papel.
TEC/SONORA: arquiteto - Raul Chagas
"Você escolher o tipo de papel de parede adequado para ele ser redentor ou não de poeira e micro-organismos. No caso de uma pessoa que tem alergia extrema, a gente vai preferir materiais lisos, não porosos, que não tenham tranças."
LOC/REPÓRTER: O arquiteto explica que, hoje em dia, a maioria dos papeis de parede são antialérgicos. Além disso, existem muitos que são feitos de resina e derivados do petróleo sintético que fazem com que a superfície seja mais resistente e suporte melhor a umidade.
Reportagem, Hortência Guedes


ESTÍMULO: Barbie sem cabelos será fabricada e doada para meninas com câncer



LOC/REPÓRTER: A empresa Mattel confirmou recentemente que vai começar a fabricar a famosa boneca Barbie na versão sem cabelos. Segundo a empresa, a boneca não será vendida e sim doada a hospitais infantis que cuidam de crianças com câncer. Para a chefe da Seção de Oncologia Pediátrica do INCA, Instituto Nacional de Câncer do Ministério da Saúde, Sima Ferman, a iniciativa é positiva e pode ajudar no tratamento das meninas que sofrem da doença:
TEC/SONORA: chefe da Seção de Oncologia Pediátrica do INCA - Sima Ferman
"As crianças, realmente, vão passar por um período da vida delas que é um período difícil porque elas vão ter que fazer um tratamento que, muitas vezes, vai ter também, além de alguns procedimentos dolorosos, a perda do cabelo e a perda do cabelo em algumas crianças pode fazer com que elas se sintam diferentes e, o fato de ter assim uma bonequinha que elas possam brincar e que sejam parecidas com ela, nesse momento do tratamento, pode ajudá-las a recuperar mais rapidamente da doença."
LOC/REPÓRTER: A chefe da Seção de Oncologia Pediátrica do INCA conta que o fato das crianças poderem brincar com uma bonequinha igual a elas diminui a sensação de diferença que elas sentem durante o tratamento.
TEC/SONORA: chefe da Seção de Oncologia Pediátrica do INCA - Sima Ferman
"Ela ter uma bonequinha que é igual a ela vai diminuir o sentimento da criança de ser diferente, de fazer com quem ela aceite melhor esse momento, essa fase da vida dela e que a gente acredita que quanto mais à gente tratar essa questão, que a gente chama de humanização do tratamento, melhor é para depois que ela ficar curada e seguindo a vida dela, ela tenha até menos trauma relacionado a esse momento da vida."
LOC/REPÓRTER: Segundo o Inca, atualmente as chances de cura do câncer em crianças e adolescentes estão em torno de 80 por cento, com grande possibilidade de cura. A doença, no entanto, precisa ser descoberta e tratada precocemente em centros especializados.
Reportagem, Hortência Guedes


Produção da Web Rádio Saúde/Agência Saúde - Ascom/MS
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Ministro lança plano para reduzir taxa de mortalidade prematura por doenças crônicas




Lançamento foi feito nesta quinta-feira no Fórum Nacional de Apresentação do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) cuja meta é diminuir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura por enfermidades como câncer, diabetes e doenças cardiovascularesConfira a íntegra do Plano

O Ministério da Saúde lança, nesta quinta-feira (18), o Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT). Construído em parceria com diferentes setores do governo e da sociedade civil, o plano prevê um conjunto de medidas para reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura por enfermidades como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). “A colaboração de todos os setores sociais é essencial para o enfrentamento dessas doenças: indústria, escola e, principalmente, o papel das famílias é primordial, pois estamos falando de hábitos de vida: alimentação saudável, exercícios físicos”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na abertura do Fórum Nacional de Apresentação do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022, em Brasília (DF), nesta quinta-feira (18).

A taxa de mortalidade prematura – até os 70 anos - por este tipo de doença é de 255 a cada grupo de 100 mil habitantes. Com a proposta, espera-se chegar a taxa de 196 por 100 mil habitantes em 2022. O Plano, que reúne ações para os próximos dez anos, é a resposta brasileira a uma preocupação mundial: estima-se que 63% das mortes no mundo, em 2008, tenham ocorrido por DCNT; um terço delas em pessoas com menos de 60 anos de idade.

As DCNT também têm impacto na economia. “As doenças crônicas não transmissíveis provocam impacto anual de 1% no PIB do Brasil e de 2% no PIB da América Latina, segundo estimativa da Opas. Isso porque as doenças levam à redução da produtividade no trabalho, afetando a renda das famílias”, alerta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Diante do avanço global dessas doenças, a Organização das Nações Unidas (ONU) abordará o tema na próxima Assembleia Geral de alto nível, que ocorrerá em Nova York (EUA), em setembro, quando serão estabelecidos compromissos e prioridades mundiais. Esta será a terceira vez que um tema da Saúde entra na pauta da reunião de alto nível da ONU – os temas anteriores foram Poliomielite e Aids.

No Brasil, as DCNT concentram 72% do total de óbitos, segundo dados de 2009 do Sistema de Informação de Mortalidade – percentual que representa mais de 742 mil mortes por ano. As que mais matam são as doenças cardiovasculares (31,3%), o câncer (16,2%), as doenças respiratórias crônicas (5,8%) e o diabetes mellitus (5,2%) – veja quadro abaixo.

Número absoluto (N) e proporção* (%) de óbitos segundo causas básicas. Brasil, 2009

CAUSA
ÓBITOS (N)
%
Doenças crônicas não transmissíveis
742.779
72,4
- Cardiovasculares
319.066
31,3
- Neoplasias
168.562
16,2
- Doenças respiratórias
59.721
5,8
- Diabetes mellitus
51.828
5,2
- Outras doenças crônicas
143.602
14,1


FATORES DE RISCO – Entre as estratégias previstas para a década 2012-2022, estão ações de vigilância, promoção e cuidado integral da saúde. Nesse processo, as ações da prevenção atuarão a partir dos fatores de risco que podem ser modificados e são comuns aos quatro grupos de DCNT que mais matam. São eles: tabagismo, consumo abusivo de álcool, inatividade física e alimentação não saudável. Adicionalmente, os dois últimos fatores de risco resultam, na maioria dos casos, em outra preocupação: sobrepeso e obesidade.

Em crianças de 5 a 9 anos, o percentual de obesidade mais do que dobrou em dez anos: de 7,6% em 1998 para 16,6% em 2008. Esse índice supera a frequência em adultos, com 15% de obesos, de acordo com o Vigitel 2010 – última edição do inquérito telefônico realizado anualmente pelo Ministério, desde 2006.

Outro indicador preocupante se refere à inatividade física. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a prática de pelo menos 30 minutos de atividade física, em cinco ou mais dias da semana. O Vigitel 2010 mostra que 16,4% dos brasileiros adultos são fisicamente inativos. Para estimular a prática de exercícios físicos, o Ministério da Saúde lançou, em abril, o programa Academia da Saúde, que tem por meta a implantação de 4 mil unidades nos municípios brasileiros até 2014. Somente neste primeiro ano, mais de 7 mil propostas foram inscritas.

TABAGISMO – A redução da prevalência do tabagismo e do consumo abusivo de álcool também está prevista na proposta. Em relação ao hábito de fumar, o Brasil tem alcançado bons resultados, com 15% de fumantes na população adulta – no final dos anos 1980 esse índice era de 34,8%. “O Brasil tem liderança mundial de enfrentamento ao tabagismo, o que contribuiu para a redução em 20% da mortalidade causada por doenças crônicas e cardiovasculares. Hoje o País tem mais ex-fumantes do que fumantes”, afirma o ministro.

No entanto, ainda é preciso avançar na redução entre as mulheres e evitar a iniciação dos mais jovens. De acordo com a proposta do Plano, a meta é chegar aos 9% em 2022.

Uma das ações do Plano propõe o fortalecimento de implementação da política de preços e de aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco e álcool. Nesse sentido, um passo foi dado no início do mês, com a publicação de Medida Provisória do governo brasileiro que prevê aumento na carga tributária sobre os preços dos cigarros – com isso, a taxação poderá subir dos atuais 60% para 81%.

CUIDADO INTEGRAL – Em relação à assistência aos portadores de DCNT, o Plano apresenta ações como o programa Saúde Toda Hora, que reorganiza e qualifica da rede de atenção às urgências. Uma dessas estratégias é a atenção domiciliar para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com dificuldades de locomoção ou pessoas que precisem de cuidados regulares ou intensivos, mas não de hospitalização. Nos hospitais, serão criadas Unidades Coronárias, Leitos de Retaguarda e Unidades de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral.

A distribuição gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes, iniciada em fevereiro de 2011, é outra iniciativa do Ministério para reduzir internações e mortes prematuras por DCNT. Com isso, o número de brasileiros que obtiveram medicamentos de graça para estas duas enfermidades praticamente dobrou em quatro meses, saltando de 1,5 milhão, em fevereiro, para quase 2,9 milhões de usuários assistidos pelo programa, em junho deste ano.

Por Alethea Muniz e Bárbara Semerene
da Agência Saúde
Informações à imprensa (61) 3315-3580/2918

SERVIÇO: Apresentação do Plano de Ações para enfretamento das DCNT
DATA: 18 e 19 de agosto de 2011
Local: Hotel Nacional de Brasília
Outras informações: http://www.saude.gov.br/

Campanha de Tuberculose



Lançada durante cerimônia do Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose, mensagem central da campanha é “Tuberculose: Tosse por mais de três semanas é um sinal de alerta. Quanto antes você tratar, mais fácil de curar. Procure uma unidade de saúde”. O material reforça que o tratamento é um direito de todos, garantido pelo SUS e não pode ser interrompido.