No Brasil, o câncer do colo do útero é a quarta causa de morte por câncer em mulheres, sendo o tipo mais comum em algumas áreas menos desenvolvidas do país, mas em Santa Maria do Cambucá o prefeito Elizeu João de Souza está fazendo a sua parte, com a maior campanha já realizada, contra o Câncer de colo do útero.
Sua ocorrência se concentra principalmente em mulheres acima dos 35 anos de idade. Dentre todos os tipos de câncer, é o que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura.
FATORES DE RISCO
Estudos epidemiológicos e de história natural da doença mostraram uma associação causal entre a infecção pelo vírus papiloma humano (HPV) e o desenvolvimento do câncer do colo do útero. Além disso, os principais co-fatores são história de infecções sexualmente transmitidas (inclusive infecção pelo HIV), início precoce da atividade sexual, multiparidade, uso de contraceptivos orais e tabagismo.
SINAIS E SINTOMAS
Na maioria das vezes o câncer do colo do útero evolui de maneira assintomática, mas alguns sintomas podem estar presentes:
- · Sangramento após relação sexual;
- · Dor pélvica
- · Secreção vaginal de odor fétido.
A principal estratégia a ser utilizada é a adoção do sexo seguro, por meio do estímulo ao uso de preservativo.
DETECÇÃO PRECOCE
Oferecer rastreamento organizado para as mulheres de 25 a 60 anos por meio do teste de Papanicolaou. Mulheres com vida sexual ativa, independente da faixa etária, devem realizar o teste. A periodicidade do rastreamento será a cada três anos, após dois exames normais consecutivos com intervalo de 1 ano.
Mulheres em grupos de risco (mulheres infectadas pelo HIV ou imunodeprimidas) devem realizar o rastreamento anualmente. Mulheres histerectomizadas por outras razões que não o câncer do colo do útero, não devem ser incluídas no rastreamento.
O exame pode diagnosticar câncer no colo do útero, além de avaliar o risco da mulher desenvolver a doença. As mulheres devem procurar uma Unidade Básica de Saúde próxima de sua casa.
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